QUEM SOMOS


SOBRE A CBN

A Convenção Batista Nacional é uma convenção cujo espírito é o da fraternidade e da cooperação, desenvolvido por igrejas filiadas, a partir da convergência de doutrinas básicas, finalidades e organização.
A CBN é batista porque as igrejas, à ela filiadas, professam as doutrinas esposadas historicamente pelos batistas, e igualmente se orientam pelos seus princípios.
A CBN também integra a fraternidade batista congregada na Aliança Batista Mundial.
A CBN é Nacional porque foi constituída sem a contribuição formal de missionários ou obreiros estrangeiros, ou ainda, sem quaisquer recursos financeiros ou outros subsídios de instituições internacionais; nasceu como movimento de igrejas brasileiras, sob a orientação de brasileiros, 100% nacional. Eis o motivo da escolha do termo que a distingue das demais instituições batistas do Brasil.


Logomarca da CBN:


A logomarca de uma instituição é a sua assinatura. Concebida dentro de inovadores padrões científicos e artítistcos, a nova marca da Convençã Batista Nacional está afinada com este no tempo, é o rosto de uma organização inspirada pelo Senhor e que se renova com o pacto firmado.

Ela engloba os elementos fundamentais da CBN: Avivamento, Missões, Integração e União.

Breve História dos Batistas Nacionais

O pomo da discórdia? Apenas um pontinho teológico: o Batismo no Espírito Santo como bênção distinta do Novo Nascimento, ponto esse em que os batistas não têm opinião homogênea. Jogados fora como heregesinconvenientes e perigosos. E alguns irmãos, colegas meus, cortaram os laços de amizade de tantos anos e não mais se comunicaram conosco. Será isso o “odium theologicum”?
Rui Barbosa, no “Papa e o Concílio”, diz que Lutero tirou a Bíblia do seio de línguas mortas para o alemão corrente. E, realmente nisso, consistiu a Reforma Luterana do século XVI. Talvez, eu tenha feito mais ou menos o mesmo: tirei de atas convencionais e documentos que estavam em meu poder, uma esteira de fatos que o leitor compulsará nas páginas de História dos Batistas Nacionais.
A Convenção Batista Brasileira, em janeiro de 1965, na cidade de Niterói, no Estado do Rio, expulsou cerca de 32 igrejas do seu rol. Até o fim deste ano, o número subiu a 52. Até janeiro deste ano, estávamos juntos, formávamos um corpo; portanto, os anais da Convenção Batista Brasileira eram deles e nossos também.
Há muita confusão sobre o que realmente foi a chamada “Comissão dos Treze”. Por que nasceu essa comissão, o que fez e o que deixou de fazer e como é conhecida pela nova geração? O povo de Renovação Espiritual a desconhece completamente; e os tradicionais, também chamados ortodoxos, conhecem-na na interpretação de seus líderes.
Nascimento e Achilles Barbosa, os três membros da Comissão dos Treze – da chamada ala de Renovação Espiritual, e vejam em que situação, sendo nós batistas convictos e amando a Denominação com toda a nossa alma.
Pelos da esquerda, fomos chamados de “corpo de bombeiros”, “extintores de chamas” O pomo da discórdia? Apenas um pontinho teológico: o Batismo no Espírito Santo como bênção distinta do Novo Nascimento, ponto esse em que os batistas não têm opinião homogênea. Jogados fora como hereges inconvenientes e perigosos. E alguns irmãos, colegas meus, cortaram os laços de amizade de tantos anos e não mais se comunicaram conosco. Será isso o “odium theologicum”?

Em 1965, tínhamos três correntes sobre a obra poderosa do Espírito Santo: uma esquerdista, que rasgava estatutos de igrejas, tirava placas dos templos, gritava nos cultos e atacava os opositores. Nunca tivemos nada com esse grupo audaz. No outro extremo – direitista, tínhamos os nossos irmãos da Convenção Batista Brasileira, que nos combatiam e nos evitavam de toda maneira, como ainda fazem hoje. Dizem que somos barulhentos, proselitistas, subimos pelas paredes e só fazemos palhaçadas. Todavia, amamos nossos irmãos e por eles oramos, como Jesus orou na cruz. E, no centro, estávamos nós e ainda estamos.
Pelos da esquerda, fomos chamados de “corpo de bombeiros”, “extintores de chamas”, “gelados”; pelos da direita, somos exagerados, extremistas. Onde a verdade? Deus sabe o que somos e o que sempre fomos.
Nasci numa igreja batista, estudei num seminário batista e sempre trabalhei entre batistas. E ainda sou batista e não deixarei de ser batista, a não ser no céu, onde não haverá batistas e nem outros grupos quaisquer. Não abandonei uma vírgula da posição batista. Acrescentei duas realidades; se são batistas não sei, mas que bíblicas, ninguém duvida:
Batismo no Espírito Santo – bênção distinta do Novo Nascimento. Esta realidade experimentei em 1958 e não posso negá-la.

E a segunda realidade são os dons espirituais, alinhados por Paulo em 1Co 12 e 14 – bênçãos para hoje.
Depois do Batismo no Espírito Santo, aprendi a amar meus irmãos de outras denominações; o que antes não fazia, e aprendi a ter com eles doce comunhão. Eu era de briga e gostava de uma polêmica; como foi o meu caso com o saudoso Prof. Dr. Alberto Mazoni Andrade, sobre Igreja e Estado. Nossa batalha foi séria. Antes, porém, que esse homem de Deus fosse chamado à Glória do Senhor Jesus, reatamos nossa amizade.

A Convenção Batista Nacional foi organizada com poucas igrejas. Decorridos vinte e cinco anos, temos hoje cerca de 900 igrejas, mais de 2.000 congregações/missões, 22 seminários, literatura própria, e estamos arranhando à casa dos 200.000 membros, sem contarmos nossas crianças. Acabamos (1991) de ser recebidos pela Aliança Batista Mundial. Historiar, como deve ser historiado nosso trabalho, seria tarefa além de minhas forças.
Deixo esse importante trabalho a historiadores do futuro, com ombros mais jovens e mais fortes.
Ao Deus, nosso Pai e ao Senhor Jesus, nosso amado Salvador, glória para sempre até o dia da eternidade.



Pr. Enéas Tongini e Silas Leite de Almeida
Trecho extraído do livro História dos Batistas Nacionais, publicado pela editora LERBAN.






PRINCÍPIOS BATISTAS NACIONAIS
A AUTORIDADE
1. Cristo como Senhor: A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda esfera da vida está sujeito à Sua Soberania.
2. As Escrituras: A Bíblia, como revelação Inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é nossa regra autorizada de fé e prática.
3. O Espírito Santo: O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua Pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e confirma a voz da autoridade divina.

O INDIVÍDUO
1. Seu Valor: Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade.
2. Sua Competência: cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e religiosas.
3. Sua Liberdade: Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.

A VIDA CRISTÃ
1. A Salvação Pela Graça: A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e rendição à soberania divina.
2. As Exigências do discipulado: As exigências do discipulado cristão, baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.
3. O sacerdócio do crente: Cada cristão, tendo acesso direto a Deus, através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.
4. O Cristão e Seu Lar: O lar é básico, no propósito de Deus para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.
5. O Cristão Como Cidadão: O cristão é cidadão de dois mundos - o reino de Deus e o Estado – e deve ser obediente à lei de seu país, tanto quanto à lei suprema de Deus.

A IGREJA
1. Sua Natureza: A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local, é a companhia fraterna de crentes balizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
2. Seus Membros: Ser membro da igreja é um privilégio, dado exclusivamente à pessoas regeneradas que voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel segundo o preceito cristão.
3. Suas Ordenanças: O Batismo e a Ceia do Senhor, são as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.
4. Seu Governo: Uma igreja é o corpo autônomo, sujeito unicamente a cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
5. Sua Relação Para Com o Estado: a Igreja e o Estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforços mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina
6. Sua Relação Para Com o Mundo: A igreja tem uma responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo, mas seu caráter de ministérios é espiritual.
7. Seus Oficiais: Pastores – pessoas genuinamente vocacionados por Deus para O servirem, de acordo com o que estabelece as Sagradas Escrituras e as deliberações da Ordem de Ministros Batistas Nacionais. Diáconos – oficiais que assistem o pastor, liberando-o para ocupar-se primeiramente da palavra e da oração. São escolhidos pela igreja, observando-se as recomendações do apóstolo Paulo a Timóteo (I Tm. 3.8-10).
8. Seu Sustento: O sustento de uma igreja batista nacional provém das contribuições regulares e voluntárias de seus membros, através de dízimos e ofertas alçadas, ou de gratidão e campanhas especiais.

Extraído do Manual Básico dos Batistas Nacionais

Nenhum comentário:

Postar um comentário